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31/07/2015 - Redução de projeção de crescimento da Cielo

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Por Aline Oyamada | De São Paulo | Valor Econômico

O cenário econômico mais fraco que o esperado levou a credenciadora de cartões Cielo a cortar sua projeção para o crescimento do setor de meios de pagamentos eletrônicos. A expectativa da empresa é que os gastos com cartões cresçam entre 9% e 11% este ano, menos que a estimativa anterior, que ia de 11% a 13%.

Rômulo Dias, presidente da Cielo, explicou em teleconferência sobre os resultados ontem que a atividade econômica mais fraca está tendo impacto maior que o esperado sobre o volume de compras com cartões. No segundo trimestre, as transações capturadas pelas máquinas da Cielo cresceram 3,5% na comparação anual e somaram R$ 129,7 bilhões. No primeiro trimestre, esse volume cresceu 5,8%.

Apesar do volume mais fraco, a Cielo sinalizou que buscará manter seus custos controlados e se focará no aumento da eficiência para honrar sua projeção para o custo por transação, que foi mantida entre R$ 0,49 e R$ 0,51 para este ano. O mais provável, contudo, é que o resultado fique mais próximo do teto dessa banda, disse Dias, por conta do volume mais fraco de transações. No segundo trimestre, esse custo ficou em R$ 0,51, ante cifra de R$ 0,52 registrada nos três primeiros meses do ano.

Analistas elogiaram os resultados financeiros da Cielo, chamando atenção para a resiliência das receitas da companhia em meio à desaceleração do volume transacionado. Excluindo a Cateno - joint venture com o BB - e as demais controladas, a receita líquida da Cielo cresceu 11,5% no segundo trimestre, para R$ 1,71 bilhão.

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